segunda-feira, setembro 27, 2010

A lamentável morosidade dos órgãos públicos no Brasil


Tony Claytom


Por dois dias, vivemos a expectativa de ver aprovada da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal, mas houve um empate. Trata-se de uma lei importante para todos nessa época de eleição, já que essa seria a melhor forma de não nos depararmos novamente com os Rorizes, Barbalhos, Malufs e outros "nobres" candidatos no processo eleitoral.


Mas o que há é um empate. O povo já não mais aguenta tanta enrolação. No país da morosidade nos órgãos públicos, essa lentidão representa um verdadeiro inferno para o sofrido povo brasileiro. Claro, nada mais poderia se esperar do que um sonoro empate.

Como homem, cidadão e estudante, sinto-me ultrajado, mas o que mais esperar de alguém como Gilmar Mendes e todos que o acompanharam? O mesmo que liberou os presos da Operação Satiagraha da Polícia Federal e que protagonizou com um dos colegas um verdadeiro bate-boca no STF.

Portanto, deixo aqui registrado a minha profunda desolação com todos os órgãos que fazem com que os processos se arrastem durante muito tempo nas esferas jurídicas, aumentando ainda mais a espera por algo de interesse da população. Nessas polêmicas, sempre há alguém que vem lhe dizer: "É assim mesmo. Não adianta ficar revoltado. Ou muda você ou muda o mundo..."

Pois bem. Não sou de ficar "em cima do muro" e não vou mudar, e o mundo não mudará por minha causa. O que temos novamente? Um empate. Pense nisso.

Segue a vida...

Abraço

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