terça-feira, junho 21, 2011

Dicas de redação para rádio

Por Thais Terosso

De acordo com livro Linguagem Jornalistica de NIlson Lage o  texto adaptado para radio é escrito de forma diferenciada de outros veículos, devido à leitura possivelmente ao vivo que o locutor terá que fazer.
Podemos usar vírgulas e barras para pausas de leitura, facilitando um melhor entendimento da frase dita.
Números, moedas devem ser escritos por extenso, e tudo o que for lido não podem sofrer abreviações.
Roteiros devem ter diferenciação do texto que será lido dos que darão indicação para locução ou sonoplastia. Por exemplo: escreva em versal o que será lido e em minúsculas as indicações.
Nas transmissões ao vivo deve-se evitar o Maximo de improvisação, tenha sempre consigo o texto, as pesquisas, enfim tudo o que será dito.

segunda-feira, junho 20, 2011

Essenciais

Por Tony Claytom

Amigos, gostaria de discorrer aqui, sobre um tema recorrente neste espaço diário de reflexão: a amizade. Que me perdoem aqueles que ao lerem este relato pensem da seguinte forma: "Amizade? Denovo?". Sim amigos, amizade sempre. Mas vejam bem, queria escrever aqui hoje, não somente sobre amizade, mas também falar de amor, reciprocidade, respeito, carinho, admiração, enfim, todos os sentimentos que cercam uma grande e verdadeira amizade.

Durante esta semana, eu fui agraciado com uma das maiores e mais bonitas homenagens que já recebi, Fernando Silva, um velho parceiro, homenageou a mim e a nossa amiga Elisangela Carrenho, e outros amigos também, com um belo texto sobre amizade. Pois bem, gostaria de retribuir e contar um pouco o que é ser amigo de pessoas tão maravilhosas. Conheço Fernando há no minímo uns 13 anos, e desde sempre o adimiro pela inteligência e o seu eterno bom humor. Durante alguns anos ficamos afastados e sequer nos viamos, mas por um desses caprichos do destino, nos reencontramos exatemente na faculdade, e sem saber cursavamos a mesma área, Jornalismo. E aí estamos nós firmes e fortes, seguindo por esse tortuoso caminho, caminho este que nos fez trilhar novamente uma parceria que jamais havia descarrilado, se é que me entendem, pois como já diria o poeta Vinícius de Moraes: "A vida é a arte do encontro embora haja tanto desencontro pela vida".

Já sobre Elisangela, essa foi uma amizade que demorou um pouco mais, pois confesso que no início ela não era uma das minhas pessoas favoritas da turma, mas vejam vocês, nosso elo de ligação foi uma grande amiga citada por Fernando em seu texto: a pequena Cristiane Cardoso. E aqui faço uma ressalva: pequena no tamanho, mas enorme na essência. Pois bem, descoberta a possibilidade de sermos amigos, Elisangela e eu, nos tornamos muito mais que isso e hoje somos cumplíces, parceiros, comparsas, irmãos, enfim uma série de adjetivos que poderia colocar aqui. Mas a dona Lilica Ripilica, que é como carinhosamente eu a chamo, é hoje uma pessoa tão especial e essencial em minha vida, que passando mais do que 2 dias sem falar com ela, parece que o mundo tornou-se um vazio enorme.

Vejam vocês, estamos as portas de mais uma férias de julho, e ao mesmo tempo em que celebro essa providencial parada e penso nas noites de descanso em que terei, penso também em como será chato não tê-los por perto. E observem que o amigo Fernando é um vizinho que está a apenas 4 quadras da minha casa, mas claro o trabalho e os desencontros não nos permite estarmos sempre em contato. Inclusive, nem mesmo consigo ver sempre o amigo José Eduardo, também conhecido como Babão e quem me apresentou a Fernando.

Por fim, gostaria de mais uma vez deixar aqui a imensa admiração, e o enorme carinho que tenho pelos dois, e a sufocante falta que ambos farão ao meu universo nesses dias que se seguirão, mas acima de tudo gostaria de deixar claro o quanto vocês são especiais, essenciais e importantes em minha vida.

Vida que segue...

A Guerra que todos querem ver

O livro A Guerra Dos Tronos, primeiro volume da série As Crônicas de Gelo e Fogo, do escritor George R.R Martin, vem se tornando um dos mais procurados nas livrarias brasileiras, desde que a rede de TV HBO lançou a série Game Of Thrones, baseada no livro.

Antonia Marinho Silva, vendedora da livraria Pergaminho, localizada em Campinas, afirma que as vendas do livro aumentaram após o projeto da HBO. "Em maio as vendas dos volumes A Guerra dos Tronos e Fúria de Reis - este que é o segundo livro de As Crônicas de Gelo e Fogo -, deram um grande salto. Acho que as pessoas querem ver o que deu origem  ao programa da TV, além é claro da leitura da obra ser muito prazerosa", conclui a vendedora.

Essa informação também pode ser comprovada na revista Veja da primeira semana de maio, que traz o ranking dos livros mais vendidos no país. Até abril, o livro estava em quinto lugar, já em maio, após o lançamento da série pela HBO, o livro já figurava entre os três primeiros.

As Crônicas de Gelo e Fogo são distribuidas no Brasil pela editora Leya, mas apenas dois dos cinco livros da série foram lançados no país. O próximo volume A Tormenta das Espadas, está previsto para chegar em novembro às livrarias brasileiras. Enquanto aguardam a chegada do novo livro, os fãs das obras de Martin, podem ver a série Game Of Thrones na HBO, todos os domingos às 22h.

Veja o trailer da série Game Of Thrones da HBO:

Cobertura inusitada

FERNANDO SILVA

* Texto originalmente publicado no site Grande Prêmio em 20 de junho de 2011

Desde que entrei para o Grande Prêmio, em março de 2010, já viajei mais do que já havia feito antes em toda minha vida. Conheci muitos lugares, como Goiânia, Palmas, Fortaleza e o Jalapão, e voltei para outros de tão agradabilíssima lembrança, como Buenos Aires. Mas o último fim de semana, em São Paulo, perto de casa, marcou talvez uma das coberturas mais inusitadas da minha curta carreira.

Além de setorista ralizístico do site, função que desempenho com enorme prazer, venho fazendo a cobertura da Porsche Cup desde maio, quando voltei à capital argentina, e também tenho cumprido a atividade com grande gosto. Conheci pessoas importantes na carreira; aos poucos, passo a ganhar o respeito das pessoas e também o reconhecimento dos pilotos, e mais importante que tudo, tenho acumulado muita experiência.

São Paulo: cada vez mais saturada. Crédito: Agência Estado
Depois de passar por Buenos Aires e pelo Velopark, era chegada a hora da etapa de Interlagos. E lá fui eu, com a habitual ansiedade e muita disposição. Incrivelmente, ou não, cheguei em Interlagos mais de cinco horas depois de deixar Sumaré. Ônibus do bairro para o centro da cidade, outro do centro de Sumaré para Campinas, mais um de Campinas rumo a São Paulo, um metrô do Tietê ao Jabaquara, e por fim, o último ônibus rumo a Interlagos.

É cada vez mais difícil transitar por São Paulo, cidade bastante saturada há muitos anos. Eu, como oriundo do interior, às vezes ainda me impressiono um pouco. Normal. Mas a epopeia fora cumprida, e lá estava eu presente ao templo sagrado do automobilismo brasileiro, como eu gosto de dizer.

Ainda na sexta, fui surpreendido com um convite para ser comentarista por um dia no Speed Channel em espanhol. O fato é que o titular da posição não estava lá muito bem de saúde e fui chamado para ficar de stand-by. Eu prontamente aceitei, mas com a absoluta certeza de que não estrearia na televisão no dia seguinte.

Sem pensar muito nisso, já estava planejando o descanso depois de tamanha maratona para chegar em São Paulo. Mas com os hotéis da região de Interlagos lotados, restou a mim uma vaga em um motel lá perto, na rua do portão 7. Confesso que foi estranho, jamais havia ido a um motel sozinho. Quando você está sozinho, solteiro, às vezes um motel não é lá um lugar de boas lembranças. Mas ignorei os fatos. O quarto era bem honesto até... Não preciso de muito, pra falar a verdade, não ligo nada para conforto. Apenas um chuveiro e uma cama bastam para mim. Chegou a manhã, pedi o café da manhã e tal... veio até uma jarrinha de leite. Mas eu, Fernandão, tomar leite em motel? JAMAIS.

Pontualmente às 8h, já estava a postos lá na sala de imprensa de Interlagos para aquele que seria o dia de trabalho mais louco da minha curta carreira. Depois de falar com os guerreiros na redação, fui confirmado como comentarista oficial da prova para a América Latina. E lá fui eu com o cu na mão, mas fui.

Em tempo: nem mesmo na minha gloriosa faculdade de jornalismo eu tive muitas aulas de televisão. Experiência zero. Lá fui eu, nervoso e trêmulo para comentar as três corridas da Porsche Cup — duas da Cup e uma do Challenge — para toda a América Latina. Não fui lá muito bem, é preciso dizer. O nervosismo ajudou (ou atrapalhou), e troquei várias palavras e confundi os idiomas em outras tantas vezes. Era o Vanderlei Luxemburgo, mestre do idioma espanhol em sua jornada pelo Real Madrid, sua versão sumareense. Sobrevivi, depois de suar muito, como diria um amigo meu, e estou aqui para contar essa estreia desastrosa na televisão mundial. Mas valeu.

Passado o nervosismo e as transmissões, quando saí da cabine, dei de cara com Alexandre Barros, um mito da motovelocidade. Não é qualquer um, como mostra o vídeo abaixo. Eu me lembro de ter visto o cara correr desde 1990, quer dizer, desde quando tinha dez anos. Sinal que o Fernandão tá ficando velho. Vi o Alex falando sobre sua lesão no ombro e seu processo de recuperação. Vale lembrar sempre que o Barros correu (e bem) na Porsche Cup no ano passado. É provável que ele volte em breve.



E finalmente, depois de muita batalha e procura, consegui achar o Rodrigo Pessoa, o ‘alvo’ do fim de semana. Eu e mais dois colegas de trabalho tivemos de esperar o cavaleiro, e agora piloto, sair do banheiro para agilizar a entrevista. Foi a primeira vez que entrevistei um campeão olímpico. Mas acho que quem ganhou a medalha de ouro fui eu. O fim de semana mais louco, inusitado e completo da minha carreira terminou assim, com chave de ouro. 

quinta-feira, junho 16, 2011

Diretor da UNIESP Hortolândia afirma: “Nossos alunos não serão prejudicados”

Natalício Martins Souza é casado com uma professora de psicologia e pai de dois filhos. Formado em História, em Amparo, iniciou sua trajetória acadêmica em Itararé, onde passou a lecionar na escola adventista. No ano de 2002 chegou à Hortolândia, trabalhou na prefeitura da cidade e em outras empresas até chegar à direção da UNIESP. Conheça um pouco mais sobre o novo diretor da faculdade na entrevista a seguir.

Fernando Silva (3º ano de Jornalismo): Quais são os projetos para a área de Comunicação na faculdade, nesse próximo 1 ano e meio que temos de curso pela frente?

NM: Apesar do pouco tempo que tive para conversar com os coordenadores, para a área de comunicação, penso que seria interessante termos congressos, intercâmbios e palestras com profissionais da área, para melhor direcionamento dos alunos no mercado de trabalho.

Stephânia Walker (3º ano de Jornalismo): O senhor confirma que ainda este ano teremos novos cursos na grade curricular da faculdade?

NM: Se possível já no 2º semestre teremos os cursos de Pedagogia e Letras, já estamos pensando em toda a logística em torno da montagem dos cursos, como: contratação de coordenadores e formação do corpo docente.

Ebrain Augusto (4º ano de Jornalismo): O senhor está a par do histórico recente da faculdade em torno de greves e protestos ocorridos? Que providências pretende tomar para que isso não volte a acontecer?

NM: Tenho conhecimento e acredito que investir numa boa estrutura e na comunicação com os alunos é a base para que possamos manter em dia o bom nome da faculdade.

Marcelo Carlos (3º ano de Jornalismo): O senhor acredita que novos cursos irão realmente atender e satisfazer a todos?

NM: Através de uma pesquisa de campo e com a chegada de novas empresas, entendo que iremos atender a necessidade de demanda da cidade e também dos novos alunos.

Fabiana (1º ano de Análise de Sistemas): Quais são os projetos para os alunos que estão iniciando a faculdade, em termos de mercado de trabalho?

NM: Através de convênios, até em razão da grande demanda de empresas na cidade, a ideia é que os alunos possam ter os seus anos de estudo aproveitados por essas empresas.

Josiane (3º ano de Publicidade e Propaganda): Teremos a contratação de novos professores?

NM: De acordo a necessidade dos cursos, pretendemos sim contratar novos professores, mas gostaria de deixar claro aos que estão no 3º ou 4º anos de seus respectivos cursos, que sob-hipótese alguma nossos alunos serão prejudicados.

Filhos do cantor Jair Rodrigues, e ambos com uma carreira solida dentro da música popular brasileira, Jair e Luciana são irmãos e agora também parceiros musicais, parceria essa nascida desde o show artistas reunidos, que no início dos anos 2000 trouxe a tona o talento de ambos a época os dois se juntavam a Daniel Carlomagno, Max de Castro, Pedro Mariano e Wilsom Simoninha.

Já a partir da carreira solo de Luciana Melo, essa parceria tornou-se ainda mais firme já que Jair passou a produzir os álbuns da irmã que por sua vez e todos os seus trabalhos apostou nas composições do irmão, o DVD o samba me cantou, foi gravado no ano de 2009 no auditório do parque Ibirapuera em São Paulo e trata-se do 1º registro dos irmãos cantando juntos e para celebrar tal união ambos optaram por cantar samba, gênero que consagrou o pai da dupla o cantor Jair Rodrigues, Jair participa também do DVD e curiosamente a música: “ Alguém me Avisou “ de dona Ivone Lara, foi o primeiro registro dos três cantando juntos

Na apresentação que acontece na praça de alimentação do Shopping Dom Pedro, na próxima terça-feira dia 14 de junho a partir, das 19:30 hrs é todo baseado no repertório do cd e DVD “ O Samba me Cantou” .

Neste domingo dia 12 de junho, comemoramos o dia dos namorados, a data tão celebrada pelos apaixonados, surgiu a partir do martírio que sofreu são Valentim.

Valentim lutava contra as ordens do imperador Claudio II, que na idade média proibira o casamento pois achava que os homens solteiros eram melhores combatentes do que os homens casados. Valentim não só seguiu celebrando casamentos como também casou-se em segredo, condenado a morte ele recebia muitos presentes na prisão, sendo diversos ramalhetes de flores , ele chegou a apaixonar- se pela filha cega de um carcereiro, para muitos a data está ligada a comemoração do dia 13 de junho dia de santo Antonio conhecido por muitos como o santo casamenteiro, uma das maiores tradições do dia dos namorados é a troca de caixas de bombons entre os apaixonados. Em tempos em que o " ficar " para muitos, e principalmente para os jovens é mais corriqueiro, e o namoro algo tão distante e difícil para aqueles que se quer pensam em compromisso sério, o dia dos namorados acaba por tornar-se uma data de vital importância para aqueles que acreditam na força do amor e na importância de um relacionamento sólido.

Religião, espiritualidade, inferno

Uma criança de onze anos, e duas jovens de vinte e quatro e vinte e oito anos respectivamente, falam a respeito da religião nos dias atuais. Falam também sobre o que pensam e sobre a influência religiosa sobre os jovens.

Gabriela Luciana 11 anos, estudante da 5º série do ensino fundamental, espírita:

Aprendi com minha mãe, que a religião é importante para o nosso desenvolvimento espiritual e também religioso.

Gabriela é uma espírita praticante, sobre o inferno ela diz:

È o lugar reservado para as pessoas que não tiveram boa conduta na terra, enquanto aqui estavam.

Já a religião da qual Gabriela é adepta, diz que o inferno não existe, mas sim o peso na consciência das pessoas, que faz com que elas resgatem no fim de suas vidas tudo o que de ruim fizeram no plano de vida em que vivemos.

Amanda 24 anos, estudante de jornalismo, adventista:

Os conceitos hoje em dia mudaram, o que faz com que tudo seja mais liberal. Mas na opinião dela apesar das perspectivas mostram o contrário, os jovens ainda conservam valores familiares e religiosos.

A família de Amanda é dividida entre católicos não praticantes, e evangélicos praticantes.

Sobre o inferno Amanda diz: ”O acumulo de problemas e a falta de perspectivas e paz levam as pessoas ao que chamamos de inferno” .

Já a igreja adventista prega: ”Há terra é o inferno, mas Deus está no controle” .

É importante ressaltar que Amanda nem sempre teve a mesma opinião, mas acima de tudo ela crê nos dogmas da igreja.

Gilmara 28 anos auxiliar administrativa, freqüenta a igreja batista:

Segundo Gilmara, são várias as formas dos jovens ver a vida na atualidade. Os jovens sem princípios morais, acham religião uma bobagem e que na hora em que quiserem podem encontrar os caminhos que levam a Deus, sem perceberem que por muitas vezes não temos uma segunda chance, para que isso aconteça.

Há família toda de Gilmara, freqüenta a igreja batista, ela mesma converteu-se entre 17 e 18 anos e antes não tinha uma opinião formada com relação ao assunto religião.

Os batistas seguem estritamente o que está escrito na bíblia que prega que Deus veio para salvar os que vivem em função da carne e não temem a Deus.

A Queda de Palocci

Nesta terça- feira dia 07 de junho, foi oficializada a saída de Antonio Palocci da casa civil, Palocci ocupava o cargo desde o dia 1º de janeiro, data de posse da presidente Dilma Rousseff.
O ex- ministro sofria uma forte pressão, por estar com o seu nome atrelado a uma denúncia de enriquecimento ilícito, já que seu patrimônio aumentara por 20 nos últimos anos.
Já não era a primeira vez que Palocci via seu nome envolvido em um escândalo, quando ministro da fazenda do governo Lula, Palocci foi demitido do ministério ao ver o seu nome atrelado ao escândalo do esquema conhecido como mensalão, na ocasião Palocci fora acusado de chefiar um esquema de cobrança de propina quando ainda era prefeito da cidade de Ribeirão Preto.
Antonio Palocci Filho, tem 50 anos e é formado em medicina, sua vida política teve início em sua cidade natal Ribeirão Preto, onde foi eleito vereador e por duas vezes ocupou o cargo de prefeito da cidade do interior paulista, ele fez parte também da equipe de transição do segundo mandato do ex- presidente Lula. Palocci teve seu nome ligado por diversas vezes a escândalos, porém não sofreu até hoje nenhuma condenação.

segunda-feira, junho 13, 2011

Palavras de um mito

FERNANDO SILVA

Quem é que nunca um dia se viu apaixonado, mas não teve aquela moral de chegar e bater aquele papo, deixar claro seus sentimentos, com medo de levar um fora ou de ver as esperanças ruírem e tal. Aconteceu comigo há pouco tempo, mas hoje estou praticamente recuperado. Seguindo adiante sempre, como tem e deve ser.

Mas como eterno apaixonado pela música que sou, prestei bem atenção na canção ‘You Don’t Known Me’, do rei do soul, Ray Charles. Ray, aliás, tem uma história lindíssima, retratada em um filme estrelado pelo Jamie Foxx em 2003 — quem não assistiu, essa é a hora: eu recomendo e garanto.

Mas muitas vezes as palavras de uma canção traduzem bem o que o coração sente e tal. Nada mesmo como um bom vinho e uma música gostosa para deixar se renovar e seguir em frente, não é mesmo? Veja aí a obra prima do mestre Ray.


Você me dá sua mão e então você diz "oi!". E eu? Bem, eu quase não consigo falar... Meu coração está batendo tanto, e qualquer um pode perceber... Você pensa que me conhece bem, mas não, você não me conhece.

Você não conhece aquele que sonha à noite com você, e que deseja beijar teus lábios, e que deseja te abraçar apertado... Oh, meu Deus, eu sou apenas um amigo, e isso é tudo que eu sempre fui... Porque você não me conhece... simplesmente não me conhece.

Eu jamais conheci a arte de fazer amor, ainda que meu coração doa de amor por você. Amedrontado e tímido, deixei minha chance passar, uma chance de que você pudesse me amar também.

Então você me dá sua mão, e então, me dizes “adeus”. Eu vi você indo embora ao lado do cara sortudo... Você jamais conhecerá o único que te amou assim... Bem, você não me conhece...

Pois é... Ray Charles é mito demais! Toda a reverência ao mestre. E quanto aos críticos? Bem, quem é que liga para os críticos, não?

Breve desabafo sobre amor e amizade


FERNANDO SILVA

Acostumado que sou para escrever sobre automobilismo, e tudo que tenha rodas e que dispute corridas, confesso que me falta o tempo que eu gostaria para fazer meus rascunhos sobre os assuntos da vida no geral. Infelizmente, a correria impede que eu faça isso, algo que era muito frequente quando tinha meu blog, que se não é finado, está esquecido, coberto por várias camadas de poeira virtual.

Mas é bom escrever de vez em quando sobre algo que não é o trivial. Deixar de lado, nem que seja por um instante, textos sobre Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Bernie Ecclestone, GP do Bahrein, para escrever de amor, de amizade, de sentimento, de família, enfim, de pessoas que mexem comigo. Quanto ao trabalho, certamente não há muito a dizer, apenas agradecer a Deus pela dádiva e pela chance. Cabe a mim só render graças ao Pai todo o dia e pedir proteção, porque sucesso, em qualquer escala da vida, gera inveja, e isso é muito foda, no pior sentido da palavra.

Mas como diria NDEE Naldinho, quero falar, ou melhor, escrever sobre amor. Não me desesperei por passar o dia dos namorados sozinho, pra falar a verdade, nem ao menos eu me lembrei desta data, tamanho foi o volume de trabalho do último final de semana. Claro e evidente que um amor é bom e faz falta, desde que seja na medida certa, mas depois altos e baixos nesse último ano (mais baixos que altos, pra falar a verdade), estou otimista com o futuro, mesmo apanhando dessa vida louca vida cantada em verso e prosa por Cazuza.

Eu também queria escrever sobre amizade. Quem me conhece sabe que eu sempre falo isso, e não deixaria de fazer algumas anotações sobre isso aqui no blog. Presto homenagens aos amigos Claytom e Elisangela, mas gosto de me lembrar do passado, saudosista que sou.

O fato é que eu sinto muita falta da turma de Publicidade. Não preciso explicar que no começo do ano as turmas se dividiram e blá blá blá... todo mundo sabe. Embora uma turma com menos gente talvez seja boa para a dinâmica das aulas e tal, uma classe mais cheia motiva mais, acho, dá mais moral, mas enfim. Por mais um ano e meio, vai ser assim... próximos e distantes ao mesmo tempo. Ainda assim, quero mandar um salve para todo mundo da turma de ontem, hoje e sempre. Nos vemos na quarta naquele churrascão esperto.

Por enquanto, é isso. Perdoe-me pela falta de inspiração, talvez. Mas ela virá no próximo post.

PS: Menções para as queridíssimas Cris, Paula e Jucélia. Vocês fazem falta...