O Jornalista, O Publicitário e O Relações Públicas, são os profissionais que englobam a área das comunicações sociais. Quando vemos uma notícia em um jornal impresso e na TV ou a ouvimos no rádio, somos atingidos pelo trabalho do Jornalista. Quando vemos uma propaganda de um produto, estamos observando o trabalho do Publicitário e quando uma empresa anuncia de forma positiva suas atividades em algum veiculo de comunicação provavelmente se utilizou dos trabalhos de um Relações Públicas.
Partindo desse ponto, percebe-se que a comunicação social está presente no cotidiano das pessoas, por sua vez os seus profissionais são influenciadores e formadores de opinião.
No próximo dia 31 comemora-se o dia mundial das comunicações sociais, ciência humana que estuda os meios de comunicação de massa e segundo a CONFERP (Conselho Federal de Profissionais em Relações Públicas) o profissional dessa área define-se como um comunicador e organizador institucional, passando uma imagem positiva de uma determinada empresa para o mercado.
O estudante de (relações públicas) Relações Públicas Thiago Felizardo, afirma que o curso possibilita criar estratégias e com elas convencer as pessoas a acreditarem em determinada empresa ou ir a determinado evento, dai vem o poder de influenciar nas escolhas de alguém.
O fantástico mundo da Publicidade
No Glamoroso e criativo mundo da Publicidade brasileira, encontramos inúmeras campanhas fantásticas e Publicitários tão fantásticos quanto as campanhas. E o caso de Washington Olivetto, sócio de uma das maiores agencias de publicidade do país, a W/Brasil. Washington, foi eleito o publicitário do século pela Associação Latino-americana de publicidade e também é um dos responsáveis pela superexploração da profissão na mídia.
Um bom exemplo da influência das campanhas publicitárias de Washington no Brasil é a da marca Bombril, vinculada desde 1978, com a participação do ator Carlinhos Moreno. Nesse trabalho nota-se que a marca tomou lugar do produto, pois as donas de casa não conhecem a esponja de aço mais sim o Bombril, toda esponja de aço é Bombril.
Jornalistas formadores de opinião
Dentre as três profissões que englobam as comunicações sociais, a de jornalista é considerada por muitos á mais polêmica e a quem mais tem capacidade de influência. Quem nunca se surpreendeu ou se chocou com alguma noticia dada por um jornalista ou ficou fascinado com a habilidade com que um repórter tira informações de um entrevistado?
Em muitos momentos o jornalista pode ser o vilão da história e acabar com a reputação de alguém, como aconteceu no caso da escola de base em 1994 na capital paulista , onde seis pessoas que trabalhavam nessa escola entre elas os donos, Ichshiro Shimada e Maria Aparecida, foram acusados de abuso sexual. A imprensa por sua vez publicou sem apurar os fatos as denuncias feitas pelo delegado da região, muito tempo depois as denuncias foram arquivadas por falta de provas mas os acusados tiveram sua imagem manchada pela imprensa.
Em outros momentos o jornalista torna-se herói, ao denunciar um esquema de corrupção, ou até mesmo tornam-se mártires como aconteceu com muitos correspondentes que morreram em coberturas de guerras e conflitos.
Diploma sim ou não
Uma das questões que envolvem a profissão de jornalismo é a questão do diploma universitário, que divide opiniões. Uns acham que ele é necessário, outros acham que não.
A assessora de imprensa da câmara dos vereadores de Hortolândia Paula Vialto é formada em jornalismo pela PUC Campinas e acredita que o diploma é importante, mas diz que existem ótimos profissionais de jornalismo que não o possuem. “Acho que o diploma é necessário sim, não só para te ensinar o que realmente é um texto jornalístico mais também para te ensinar sobre ética, política e mesmo sobre história da imprensa brasileira e mundial”. Mas um dos melhores jornalista e radialista que conheço Valter Paradella, não tem diploma aprendeu com o tempo. Diz Paula.
A assessora também aborda o fato de o andamento das redações ser bem corrido, e os jornalistas não terem muito tempo para ensinar uns aos outros, dai mais uma vez a necessidade de se ter uma faculdade de Jornalismo.
A era digital
A profissão de jornalista passa por muitas mudanças no país, principalmente por causa da era digital. Muitos jornais já disponibilizam seu conteúdo na Web, blogs se especializam em assuntos de interesse público e são muito acessados. Á cada dia mais pessoas procuram a internet em busca de informação.
Com essas mudanças pergunta-se qual seria o futuro da profissão de jornalista, o mercado estaria escasso? Paula acredita que o mercado não poderá mudar mais do que já mudou e cita as vantagens da era digital. “A vantagem dos blogs e sites de jornalismo na internet é a rapidez com que a mensagem chega ao público. Você tem informações atualizadas minuto a minuto, e a desvantagem do papel é que depois que você lê a matéria e ela se torna muito velha, Já sobre o mercado de trabalho, acredito que não venha a ficar pior do que já está. Até porque o valor para se manter um site é bem mais barato do que um jornal impresso. Mas também não acredito que possa melhorar o campo de trabalho, acho que ficará como está.” Afirma Paula.
Em contrapartida ela, mostra outro campo que está em alta no jornalismo, que é assessoria de imprensa, uma profissão que não é muito bem vista por muitos jornalistas, mas é a que melhor paga na área. “Apesar de ser vista como a ovelha negra das comunicações, acho que o melhor campo para se trabalhar hoje é a assessoria de imprensa. Você tem os melhores salários, um trabalho não tão estressante e uma remuneração muito maior que das outras mídias. O piso para jornal impresso para 7h de trabalho está em R$ 2.548 já o de assessoria de imprensa é de 3.514,20 sendo que você tem maior liberdade no seu emprego, normalmente trabalhando de segunda a sexta em horário comercial.” Conclui Paula.
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