Fernando Silva — no twitter, @fernandomagall
"Não vemos graça nas gracinhas da TV, morremos de rir no horário eleitoral". Sábias palavras de Humberto Gessinger, que são perfeitamente aplicadas ao momento atual no Brasil, a menos de um mês da eleição que definirá os governantes do país nos próximos quatro anos (ou oito, no caso dos senadores). Mas o fato é que o pleito virou mesmo um circo.
"Não vemos graça nas gracinhas da TV, morremos de rir no horário eleitoral". Sábias palavras de Humberto Gessinger, que são perfeitamente aplicadas ao momento atual no Brasil, a menos de um mês da eleição que definirá os governantes do país nos próximos quatro anos (ou oito, no caso dos senadores). Mas o fato é que o pleito virou mesmo um circo.
A cada eleição, as coisas andam piores. Se já não bastasse a maioria dos candidatos repetir o mantra vazio "saúde e educação para todos", é cada vez mais crescente o 'fenômeno' de postulantes à um cargo público que usam de subterfúgios 'cômicos', ou traduzindo no mais claro português, fazem o povo de trouxa, de babaca, de palhaço.
Mas você há de perguntar: "Mas, e a democracia?". Pois é. A questão nem é quem se candidata, mas sim a forma como cada aspirante à uma vaga na vida pública encara o processo eleitoral, e consequentemente, o eleitor. Sem querer fazer alusão a qualquer candidato, já fazendo, algumas campanhas subestimam a capacidade intelectopolítica do brasileiro como um todo.
Embora Tiririca seja a grande bandeira do escárnio em que se transformou o sufrágio universal neste ano (só para ficar no Estado de São Paulo), outros candidatos, muitos com discursos que chegam a ofender a inteligência do povão, invadem as nossas TVs no horário nobre. Aí vai uma amostra do que teremos de ver até o fim do horário eleitoral.
Tadinho do eleitor. E assim caminha a mediocridade.
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