sábado, setembro 11, 2010

Pior do que está não fica? Fica sim!

Fernando Silva — no twitter, @fernandomagall

"Não vemos graça nas gracinhas da TV, morremos de rir no horário eleitoral". Sábias palavras de Humberto Gessinger, que são perfeitamente aplicadas ao momento atual no Brasil, a menos de um mês da eleição que definirá os governantes do país nos próximos quatro anos (ou oito, no caso dos senadores). Mas o fato é que o pleito virou mesmo um circo.

A cada eleição, as coisas andam piores. Se já não bastasse a maioria dos candidatos repetir o mantra vazio "saúde e educação para todos", é cada vez mais crescente o 'fenômeno' de postulantes à um cargo público que usam de subterfúgios 'cômicos', ou traduzindo no mais claro português, fazem o povo de trouxa, de babaca, de palhaço.

Mas você há de perguntar: "Mas, e a democracia?". Pois é. A questão nem é quem se candidata, mas sim a forma como cada aspirante à uma vaga na vida pública encara o processo eleitoral, e consequentemente, o eleitor. Sem querer fazer alusão a qualquer candidato, já fazendo, algumas campanhas subestimam a capacidade intelectopolítica do brasileiro como um todo.

Embora Tiririca seja a grande bandeira do escárnio em que se transformou o sufrágio universal neste ano (só para ficar no Estado de São Paulo), outros candidatos, muitos com discursos que chegam a ofender a inteligência do povão, invadem as nossas TVs no horário nobre. Aí vai uma amostra do que teremos de ver até o fim do horário eleitoral.



Tadinho do eleitor. E assim caminha a mediocridade.

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