quarta-feira, setembro 22, 2010

Uma pensata sobre a falta de bom senso na campanha eleitoral

Tony Claytom

Olá pessoal!

É como imenso prazer que me junto aos meus amigos e escrevo neste espaço de reflexão.

Pois bem. Para começar, gostaria de falar um pouco mais sobre o "inferno diário" chamado eleições. Vejam bem. Nestes dias que precedem o processo eleitoral, a nossa região é tomada por uma imensa poluição visual. Claro que os respectivos candidatos acham que estão agradando, mas ver tantas placas, banners e afins pelas ruas chega a nos causar stress. Sem contar a imensa distribuição de santinhos.

Só para dividir com vocês o que me aconteceu no último fim de semana. Minha mãe me pediu para levá-la uma festa de um amigo no último sábado. Chegando lá, eis que aparece um candidato a deputado. Sim, amigos. Nessa época, temos a impressão de que eles se multiplicam, pois estão por todos os lados.

Então o político veio conversar conosco, e é sempre aquele mesmo papo: "Meus caros amigos..." Tapinha nas costas e tudo mais, como se fossem velhos amigos nossos. Não satisfeito, o candidato distribuiu no mínimo 20 santinhos nas mãos de cada um de nós. Se levarmos em conta que estávamos em quatro, entre elas minha sobrinha de apenas dez anos e que sequer vota, fica difícil acreditar em alguém com tão nobres intenções.

Refleti sobre o assunto e indaguei a mim mesmo: "Para quê tanto santinho? Será que ele está pensando que serei cabo eleitoral dele?". Pois bem, o que acabo de relatar aqui, acontece todos os dias com várias pessoas, e nos mais variados lugares. Agora vejamos; Como alguém que sequer respeita a natureza e suja a cidade com milhares de papeis todos os dias, se diz representante do povo nos próximos quatro anos?

Finalmente, gostaria de falar sobre o pior dos infernos nessa época.  Os carros de som, a sujeira nas ruas, a poluição visual e também a poluição sonora. Onde tudo isso vai chegar? Se levarmos em conta que daqui a dez dias teremos eleições, e se todo esse dinheiro gasto em campanha vai literalmente para o lixo, porque não investir tais recursos em ações sociais? Seguramente, os mesmos candidatos seriam muito mais bem quistos por todos.

Pensem nisso, porque é vida que segue...

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